sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Fechamento - Novembro 2013

Novembro foi um mês turbulento para a bolsa brasileira. Em boa parte consequência das barbeiragens decorrentes da política econômica pra lá de intervencionista e desenvolvimentista do nosso país.

Quanto a mim e minha carteira, novembro deixa como lembrança um gostinho amargo de ressaca. Faz parte. Os meses imediatamente anteriores foram muito bons e era previsível que alguma correção fosse feita por parte do mercado.

De qualquer forma, novembro foi um mês muito bom para a renda passiva, com o recebimento de proventos provenientes de várias fontes: CRUZ3(R$0,03/ação*), XPGA11 (R$1,05/cota), BCFF11b (R$0,84/cota), ELPL4 (R$0,29/ação*) e BBAS3 (R$0,07/ação*).

* valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Também foi um mês positivo pela venda de BBAS3, cujo capital, somado ao aporte acabaram possibilitando a entrada de Eternit na carteira a um preço bastante convidativo. Também foi possível fazer o balanceamento do portfólio da RV com o dinheiro restante (compras de Ambev e Souza Cruz no fracionário).

Com relação à renda fixa e aos FII, nenhuma novidade: preços oscilando, proventos na conta. E vida que segue.

Resultados

Baseando-me na planilha de cotas do amigo Além da Poupança, a carteira desvalorizou-se -3,60% no mês, o que elevou as perdas no ano para -6,55%.

Por seu turno, a carteira fechou novembro assim:



Na divisão com base nos ativos, estou no momento com:

Ações: VALE5 28,5%; CMIG3 26%; ABEV3 11,8%; CRUZ3 11,4%; ELPL4 11% e ETER3 11,3%.
FII: XPGA11 53,8%;   BCFF11b 46,2%

TD: NTN-F 010121 91,5%; NTN-F 010123 8,5%

Perspectivas para dezembro

Férias. Simples assim. E quer coisa melhor?

Como viajar este ano não é uma opção, aproveitarei o tempo livre para fazer o estudo intensivo que muitos concurseiros de meio período sonham. Assim, chego nas provas de janeiro/fevereiro com a faca entre os dentes.

Para os que porventura critiquem esta escolha, informo que pelo meu planejamento ótimo tampouco poderei gozar férias em 2014, pois no emprego novo necessitarei cumprir 12 meses de trabalho ininterrupto para adquiri-las. Mas com sorte haverá banco de horas ou recesso no final do ano, e assim poderei viajar com minha namorada - este ano não tivemos essa opção.

Com relação à carteira, o balanceamento das ações abriu um bom leque de possibilidades, que serão analisadas tendo-se por premissa a alocação do dinheiro das férias, 1/2 do meu 13º e ainda proventos decorrentes dos FIIs e também de Cemig.

Algumas possibilidades em estudo:

- poderei seguir comprando as ações que já possuo, reduzindo a distância das mesmas com relação a Cemig e Vale;

- poderei partir para um novo ativo - e meus estudos apontam CIEL3, SBSP3, NATU3, HGTX3 e PSSA3 para este posto;

- e, finalmente, poderei focar os aportes em renda fixa ou na compra de um novo FII.

Para finalizar, agradeço a todos que votaram na enquete referente ao valor que cada investidor considera necessário para a sua IF. Com base nas respostas tocarei no assunto ainda no mês vindouro. Bom inicio de dezembro a todos!  

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mudanças na carteira

Notícias da carteira Longe do Limite:

Saiu Banco do Brasil.

Motivo: acionou o stop loss pela parte da manhã. Simples assim. Não queria vender, mas melhor garantir 10% de lucro que depois passar o resto do ano arrependido de não ter protegido o capital.

Entrou Eternit.

Motivos: já estava no radar; preço abaixo de R$9,00; dinheiro da venda de BBAS3 estava na conta da Corretora.

Aproveitei também para comprar Ambev até os 10% do patamar mínimo. E ainda sobrou uma graninha, que será empregada em tempo oportuno para recomprar BBAS3, reforçar posições em outros ativos ou comprar um ativo diferente.

Nota mental: lembrar de ir alterando o stop loss. Poderia ter aproveitado melhor a alta da ação.

sábado, 9 de novembro de 2013

Proventos e investimentos - Novembro 2013

Carteira em baixa até o momento em novembro. -2,41% contra -3,67% do Ibovespa.

Caso nenhum pagamento extraordinário se confirme, os proventos do mês serão bem modestos quando comparados com os de outubro: JCP de CRUZ3 (R$0,02/ação*); dividendos de XPGA11 (R$1,05/cota) e BCFF11b (R$0,84/cota).

* valores líquidos, já descontado o IR correspondente.

Por outro lado, novembro sempre foi um mês que passava em branco quanto a renda passiva, o que demonstra mais uma vez a boa evolução da carteira no quesito fluxo de caixa.

Com relação ao aporte, algumas colocações.

Tanto o aporte mensal (fixo) quanto o residual serão aplicados em ações.

Este mês, o foco dos aportes foi e será Ambev (antes AMBV3, agora ABEV3).

O verbo ir foi conjugado em dois tempos verbais na frase acima por motivos distintos:

- ele se encontra no pretérito perfeito porque decidi ser ganancioso quando o mercado aparentou ter medo. Em outras palavras, aproveitei a queda temporária do ativo, fruto de um lucro líquido trimestral menor, para aumentar a exposição do papel para 5% da carteira de ações.

- ele se encontra no futuro do presente porque considero a migração da ação para o Novo Mercado e o aumento da sua liquidez com o desmembramento de 1:5 pontos favoráveis para uma valorização maior da empresa no curtíssimo prazo - mas dentro de um patamar que não será prejudicial aos meus aportes futuros.

Até o momento, a decisão tem sido acertada. O papel já acumula alta de 4,8% desde que entrou para a carteira, o que amenizou um pouco as perdas do mês. Fico na torcida para que ele não dispare, contudo, haja vista que estou apenas na metade da quantidade a ser adquirida.

De resto, espero que este movimento baixista nas bolsas emergentes seja revertido, como forma de termos mais um bom fechamento em novembro. Bom final de semana a todos!